A Fazenda Sueca, em União dos Palmares, guarda relíquias como a Igrejinha erguida em 1907, o casarão e a história da Pedra do Negro, lugar onde tombou o sucessor de Zumbi, Capitão Sueca. Quem conta sobre esse episódio do passado é o alagoano José Geraldo Vergetti. “Meu avó falava muito sobre a luta de Zumbi e o escritor Jayme de Altavila, no seu livro História da Civilização Alagoana, também traz relatos sobre a Pedra do Negro”, cita ele. Mas a Fazenda Sueca é além de memórias quilombolas. Há quinze anos é a principal fornecedora da cozinha do restaurante Sueca Comedoria, da família de José Geraldo. .
Da Fazenda Sueca vêm os pescados, carneirinho, legumes, vegetais e frutas orgânicas, além do famoso pernil suíno. Ele é marinado no vinha d’alho, depois cozido e, por fim, assado. O pernil encanta só de olhar, e o bicinho é o querido dos comensais do Sueca Comedoria que completa 15 anos nesta segunda-feira (dia 10 de outubro).
A cozinha do restaurante Sueca Comedoria está sob a batuta da matriarca Aleir e de suas filhas, Luzirene, Jaqueline e Vega. Também conta com o auxilio luxuoso do filho Geraldo. E, claro, José Geraldo, esposo da Aleir, sempre discreto no restaurante, é na verdade o senhor da Fazenda Sueca, responsável em abastecer a cozinha com ingredientes naturais e frescos, coisa rara nos dias de hoje e uma felicidade ao nosso paladar.
Minhas paixões do Sueca Comedoria:
Filé – Toda vez que saboreio o rosbife (filé fatiado) ao molho da própria carne ou ao queijo, é inesquecível. A gente come no almoço e deseja no jantar. A carne, de tão macia, desfia facilmente e o sabor não tem pra ninguém. Para acompanhar, purê, batatas grelhadas ou simplesmente o macarrão sem molho, que é uma verdadeira declaração de amor.
Peixe – Tambaqui, um dos peixes mais nobres da Amazônia, é cultivado em tanques de água doce na fazenda da família Vergetti e chega fresquinho ao restaurante. Com carne macia e suculenta, o tambaqui ao forno é nota dez. Para quem gosta, ainda tem o molho de manteiga e ervas.
Da casa – O bacalhau é desfiado no azeite extra virgem e recebe cebolas, pimentões coloridos, azeitonas e o creme de leite fresco para incrementar: uma receita da família. Para acompanhar, apenas um arroz.
Cores – Para quem gosta de manter o corpo sarado, as opções de saladas do Sueca merecem toda consideração. E as meninas Vergetti sempre adicionam frutas orgânicas da própria Fazenda, quebrando a neutralidade do sabor das folhas.
Doce lembrança – O filhós é um doce singelo de origem portuguesa. A receita leva farinha de trigo, água, manteiga e ovos. Em seguida, os bolinhos são fritos, ficando crocante por fora e macio por dentro. Para escoltar a sobremesa, a calda de açúcar. O doce alagoano é uma tradição nos dias de domingo. O único defeito: é impossível comer apenas um filhós.
Danado de bom – O cordeiro também é marinado, depois cozido, e ganha molho da própria carne. Uma tentação, além de que a carne é macia, mais saudável e muito saborosa.
Presente – O biscoitinho Sueca é uma receita à base de farinha de trigo, manteiga, açúcar e ovos. Depois, a massa é estirada no tabuleiro e assada para ficar com a textura bem fininha e, por fim, cortada em quadrados incorretos. Contudo são perfeitos de sabor e desmancham no céu da boca só para lembrar como é doce a nossa Sueca Comedoria…
Rota Sueca Comedoria
Preço do bufett (por quilo):: De segunda à sexta – R$59,90/ Sábado, domingo e feriado: R$63,50/ Sobremesa: R$ 63,50 –
Aberto para o almoço de segunda a domingo
Avenida Dr. Antônio Gouveia, 1103 – Pajuçara- Telefone: 3327.0359 – Aceita cartões
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1 comentário
Olímpia Mauricéia Teixeira de Castro
7 anos Atrás
Boa noite Sempre vamos almoçar no Sueca. Não frequento mais porque moro na Serraria. Mais as saladas, os peixes as sobremesas são espetacular. Hoje nos 15 anos almoçamos lá tinha um bacalhau maravilhoso e para termina um doce de batata doce divino e comprei também o biscoito da batata doce roxa que também é da fazenda.E para terminar família carismática e funcionários educados.