Elisângela Moreira é uma mulher simples, sorridente e ama o que faz: tapioca (@tapiocadaelisangelamilagres), agora em novo endereço na Vilinha do Marceneiro em Passo de Camaragibe, mas o sabor continua o mesmo, divino. No cardápio, a de lagosta é a queridinha dos milhares de visitantes que curtem a chamada Rota Ecológica, um dos destinos mais badalados do turismo de luxo pé na areia, no litoral norte de Alagoas. Lindas pousadas, restaurante de chefs, praias serenas, passeio para ver e curtir o peixe-boi, piscinas naturais e também ambiente para cenários de casamentos. Nesse contexto, a alagoana imprimiu o seu DNA próprio na culinária: a tapioca fina e enrolada, como uma panqueca, só que feita da goma de mandioca.
Tapioca com coco e queijo coalho
Quem chega à Tapioca da Elisangela se depara com um cardápio vasto. São mais de 50 sabores, a gente fica sem saber o que escolher. Conheci a tapioca no mês de maio e provei a de lagosta com coco ralado, gostei, mas a minha paixão é a tradicional: a de queijo coalho e coco, que, na minha opinião, é a melhor invenção nordestina, com a mistura africana e indígena. Já a de carne-de-sol com banana da terra abala o reinado da lagosta.
Tapioca com carne de sol, uma das tradições
O modo de fazer a tapioca é tradicional: a goma é peneirada dentro do círculo de ferro, para dar o formato certo, já na chapa quente, e, quando a massa está cozida, deita-se sobre ela o coco ralado. O próximo passo é acrescentar um ou mais recheios, a critério do freguês. A minha predileta – insisto – é a de coco com queijo coalho, não tem erro, é sempre perfeita.
Tapioca em formato de panqueca é o diferencial da Elisângela
Elisangela começou com fogareiro de lata de tinta para produzir suas primeiras tapiocas, mas o turismo em Milagres mudou sua vida para melhor
Rota: Tapioca da Elisângela
Preço: a partir de R$ 12,00
Funciona todos os dias das 16h às 22h
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