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Fritada de cebola com sabor de camarão, bicampeã

Pelo segundo mês consecutivo, a fritada de cebola com sabor de camarão caiu nas graças do povo, afinal, cebola e ovo cabe no bolso de todos. A singela receita do teatrólogo Homero Cavalcante obteve 36.264 mil acessos, conquistando o primeiro lugar do blog no mês de maio. Fácil, prática e econômica, a fritada é uma alternativa para quem tem alergia ao crustáceo. Em segundo lugar, vem a tradição do Cuscuz do Biu (@cuscuzdobiu), no bairro do Jaraguá, com 15.425, e em terceiro lugar o Boteco da Betania, com 13.605, sem placa e nem cardápio, um lugar onde se come maravilhosamente bem, desde mocotó com pirão até lagosta com os melhores preços. Vamos recordar:

Ingredientes simples com cebola, tomate, pimentão, coentro, ovos, azeite e manteiga dão sabor de camarão

1- Fritada de cebola por Homero Cavalcante

Certa vez encontrei o teatrólogo Homero Cavalcante, o famoso Homerinho, que me disse que tinha uma receita “bruta”, termo que usou para dizer da simplicidade dos ingredientes ao modo de fazer. “É uma fritada de cebola com sabor de camarão”, disse o alagoano, que é alérgico ao crustáceo. A receita de sua vó Sinha Nina, trazia o sabor do proibido com muito prazer. Era como subir ao palco do Teatro Deodoro. Segui direitinho todas dicas que mandou pelo celular. Apenas dois ingredientes são mais caros, o azeite e manteiga, ambas usadas em pequenas quantidades. Além da cebola, a estrela, tem coentro, tomate, pimentão, ovos, sal e pimenta do reino.

Fritada de cebola com sabor de camarão prontinha para ir ao forno

Ingredientes

3 cebolas (branca) grandes

1 xícara de tomate picado

1 xícara de pimentão (verde ou vermelho, ou os dois) picado

1 xícara de coentro

1 xícara de cebolinha

3 ovos

1 colher de azeite

1 colher de manteiga

Sal e pimenta a gosto

Claras em ponto de neve é o sucesso de uma boa fritada

Modo de preparo

Corte as cebolas em rodelas grossas. Cozinhe-as na água com sal até ficarem transparentes e reserve.

Numa panela, coloque o azeite e a manteiga. Depois adicione o tomate, pimentão, coentro, cebola, sal e pimenta. Deixe cozinhar até secar. Adicione as cebolas e misture bem. Coloque numa travessa.

Separe as claras e guarde as gemas.

Bate as claras em neve (faço na batedeira) e adicione as gemas.

Leve a travessa ao fogo baixo e misture uma colher da clara em neve nos legumes.

Cubra os legumes com as claras em neve e decore com coentro.

Leve ao forno baixo pré-aquecido em 180 graus. Quando a fritada estiver dourada, já está pronta para ser saboreada com arroz branco ou pão.


2- Cuscuz do Biu

Cuscuz de arroz e milho do seu Biu, uma tradição no bairro do Jaraguá

O pequeno cuscuz de arroz e de milho embebido no leite de coco, preparado artesanalmente por Benedito Concorado de Lima, o famoso, Biu, é uma benção ao paladar de qualquer pessoa e não precisa de muito. Mas claro, nordestino que se preza arrocha manteiga, ovo, galinha ou carneiro guisado…. É uma verdadeira devoção a iguaria. Agora, para abocanhar o cuscuz do Biu, ligue para encomendar, chegue às 6h30 e às 16h15, pegue, pague e leve para o doce lar. E aviso logo, se não reservar não tem cuscuz, porque não sobra nenhum para contar história..

Biu, nosso patrimônio histórico, detém o saber e fazer do cuscuz artesanal

É uma linda história a do Biu, aos 73 anos, é o maior detentor do saber e fazer do cuscuz artesanal em Alagoas. O alagoano é o único que conheço, que produz a iguaria no antigo engenho de mais de 70 anos (herança da fábrica Nordeste), que moe arroz e milho em pó, além de possuir um fogão e formas para cuscuz que não se compra mais em lugar nenhum. O modo artesanal faz toda diferença do mercado. Existem similiares, mas são triturados em máquinas de moer carne. Cuscuz do Biu: Funciona de segunda a sábado, das 6h30 e as 16:15/ Encomendas pelo telefone: (82) 3327.977/ Cristóvão Colombo, 59 – Jaraguá (atrás do Mercado do Jaraguá)


3. Boteco da Betânia

Camarão acebolado na manteiga, uma das estrelas do Boteco da Betania

O boteco da Betânia, a Bel, filha de pescador, funciona em dois endereços, de segunda a sexta, um numa humilde casa na Ponta da Terra e outro, nos finais de semana, atrás da Balança do Peixe da Pajuçara.

Primeiro vamos entender o boteco da Ponta da terra. Por exemplo, às sextas-feiras é a vez do caldinho de polvo com camarão, e na quarta tem o mocotó com pirão, que é o rei, e cada dia tem comida regional riquíssima.  O mocotó (amei) é só nas quartas ou encomenda com um dia de antecedência. Nas panelas, entra osso de patinho, charque, calabresa defumada, fato, tripa e pé de boi cheio de colágeno para promover sustança ao caldo. Para ficar perfeito, o fato e a tripa são lavados com limão e vinagre, o tempero é cominho na medida certa, alho, vinagre, e a cenoura para dar a cor à tradição. Na sexta-feira os frutos do mar reinam deliciosamente, o caldinho de camarão e de polvo é de pedir várias vezes e, de tão bom, nem carece de pimenta! Tem peixe frito e ao coco, a nossa estrela camarão e o lagostim na manteiga, cebola e alho.

Mocotó da Bel nos dias de quarta ou por encomenda

Na Balança de Peixe da Pajuçara há frutos do mar e aos domingos feijoada. Detalhe: Bel, tem jangada para fazer passeio nas Piscinas Naturais. Também você pode comprar peixe, polvo, lagosta, que  Bel cobra R$ 25,00 por quilo para fazer na hora. Boteco da Betania – De segunda a sexta-feira das 11h até 16h: Rua Firmino Vasconcelos, 589 – Ponta da Terra/ Telefone: (82) 98815-1929/98896-3485/ Sábado e domingo das 10h até 16h – Atras da Balança de Peixe da Pajuçara/ Aceita-se cartões

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