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Divina, sempre Divina

Vivi uma época onde a gente chamava o Divina Gula de Divininha, um botequinho mineiro que paquerava a praia da Jatiúca, não existia arranha céu para atrapalhar nosso olhar. Lá, o torresminho no caldinho de feijão trazia toda mineirice para nosso coração. A casa comandada pelo casal André Generoso e a nossa saudosa Claudinha, era boemia embalada pelo jazz, blues, MPB… Uma saborosa história que no dia 2 de janeiro passado celebrou 34 anos, e vamos lembrar mais os sucessos da casa, que é cozinha mineira, alagoana e brasileira.

Divina Gula, 34 anos de história, e o caldinho de feijão com torresmo é a estrela da casa

Em Maceió, cidade abençoada por Nossa Senhora dos Prazeres, não cabe pecado no Divina Gula. Por lá, só muito sabor, tempero bem brasileiro de deixar saudades, do gostinho de “quero mais” do caldinho do feijão com torresmo, das mil e umas receitas com carne de porco, da farofa que enche o prato de alegria, da pinga com mel para alegrar…

Tutu à mineira do Divina Gula

O prato  mineiro vem com feijão batido com torresmo e  ovo. Na frigideira, bife de pernil suíno, linguiça caseira,  couve, torresmo, banana milanesa e uma porção arroz.  Na receita, o feijão é triturado e ganha um pouco de  farinha de mandioca, representa a  sustança para encarar novos desafios. A couve não pode faltar à mesa mineira,  o legume é rico em ferro, proporcionando energia para se viver.  Já a carne suína contam que o porco  simboliza o progresso.

Pirarucu na versão espeto, intercalado por legumes e banana da terra

Quando a gente fala do Divina Gula (@divinagulabr), logo vem à mente a picanha e o caldinho de feijão com torresmo.  Contudo, o restaurante também manda bem nos pescados, como a tilápia na crosta, picadinho de sirigado, pastel de camurim e, agora, os chefs da casa, André (@andregeneroso) e Vitor Generoso (@vitrolageneroso), reforçaram o time com o peixe amazônico pirarucu na versão espeto, intercalado por legumes e banana da terra. É bom não, se amostra, e para escoltar,  vinagrete e uma farofinha de coco dos deuses.

Tilápia com crosta, arroz com alho, legumes e purê de batata doce laranja

Bredo do mar é nome de uma folhinha verde, de sabor intenso e salgado naturalmente, seu nome é assim porque ela é nativa da areia da praia. Integra a lista de plantas alimentícias não convencionais (PANC) e, na cozinha do Divina Gula, tem assento cativo na receita batizada de “Panc da Periferia”, uma deliciosa costelinha bovina no molho de carne. Para escoltar a belezura, salada de batatas grelhadas com maionese e uma farofinha cheia de pancs, simplesmente divina.

“Panc da Periferia” é a mais nova receita da Associação dos Restaurante da Boa Lembrança. Quem saboreia esta costelinha leva para casa um prato de cerâmica,  com ilustração do boizinho com as pancs.

Prato da Boa Lembrança do Divina Gula na sua casa

Pra comemorar, nada melhor que curtir a tradicional picanha  macia e gostosa. Ela combina muito com um chope super gelado! A dupla perfeita pra qualquer dia no Divina Gula.

Picanha do Divina Gula tradição de três décadas

Divina Gula tem 34 anos de histórias saborosas, primeiro trouxe as tradições mineiras, depois o chef André Generoso jogou âncora na gastronomia brasileira, adicionando nas panelas ingredientes do Nordeste, queijo manteiga, farinha, camarão seco, coco… Agora, ao lado de seu filho o chef Vitor Generoso, ele faz da casa uma referência no Nordeste e no Brasil também.

Os chefs Vitor e André Generoso DNA da boa gastronomia brasileira

Divina Gula: Funciona de terça a domingo das 12h até meia noite – Av. Eng. Paulo Brandão Nogueira, 85 – Jatiúca -Telefone: (82) 3235-1016

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