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Língua da Nide

“Língua da Nide”, título no mínimo engraçado, mas toda homenagem é bem-vinda, mesmo que gere milhares de brincadeiras, mas pra tudo tem uma justificativa, então vamos entender. O chef Rodrigo Aragão, depois de passar um ano em imersão nos  badalados restaurantes de São Paulo, Dom, Cór e Esquina de Mocotó, retornou ao seu doce lar,”Ôxe Comidas Nordestinas”,  cheio de novidades. Uma delas é o sanduíche de língua com rúcula e picles de maxixe, por sinal, muito bom.

Retornei no dia seguinte para fotografar o sanduba, porém queria comer língua com cuscuz. O chef atendeu ao meu pedido, fez a tal iguaria e logo adiantou: “não vou colocar no cardápio”. Eu insisti, provoquei através do meu instagram: “Língua com cuscuz, quem gosta?” Mais de 194 pessoas curtiram,  com alcance de 2.776 internautas. Dessa forma, o chef Rodrigo aceitou adicionar o novo prato ao cardápio e o batizou de “Língua da Nide”.O cuscuz foi destruído e ficou bem temperado com pedacinhos de queijo coalho, virando uma deliciosa farofa. Eu, gostei e espero que todos amem.

Sanduíche de língua com rúcula e maxixe

Nessa história, ainda fiz o jornalista Felipe Camelo comer o sanduíche de língua. Ele pensou que era outro tipo de carne, e assim lambeu os beiços, tirou fotos, e elogiou. Afinal, a língua para chegar à mesa é bem limpa, escaldada, cozida e depois frita no caldo de galinha (natural). Resultado: carne macia, bem temperada, e quem nunca comeu se apaixona e põe fim ao preconceito.

Siga outras novidades do chef Rodrigo:

Jiló a milanesa, “trem bão”

Bom demais – Jiló em Maceió é comida de passarinho, em Minas Gerais é manjar dos deuses. Atualmente os legumes ganharam as cozinhas dos chefs e estão bem valorizados. Para minha grata surpresa, o chef Rodrigo preparou petisco de jiló empanado na farinha, e um dos segredos é o ovo batido que passa na verdura e é temperado. Não tem amargor e comi que nem mineiro, “uai”!

Tripinha com papa de feijão

Tripa na área – O feijão é cozido com bacon, pé de porco e cebola. Depois, apenas o grão é triturado e vira uma papa. O auge desse prato são as tripinhas, bem crocantes, que enchem de sabor o feijão carioquinha. Uma versão inovadora do caldinho de feijão que adorei.

Repolho no forno com molho de soja e amendoim em pedaçinhos

Vegano – O repolho também entrou na dança da cozinha da Ôxe. O chef coloca o repolho inteiro e queima na boca do fogão para dar o sabor de churrasco, depois embrulha no papel alumínio e leva ao forno baixo por três horas. Retira a parte queimada e banha com molho de soja e amendoim em pedacinhos. Resultado: sabor oriental e nordestino. Tudo junto e misturado.

Chef Rodrigo Aragão depois de um ano retornou com ótimas ideias gastronômicas

Nova fase – Com a chegada do chef Rodrigo Aragão, a família também chegou junto, seu irmão Victor e o tio João Maria, para administrar o restaurante Ôxe, Comidas Nordestinas, e ainda tem a torcida organizada da mãe Anair e da amada do chef, Sarah. Legal que o Rodrigo colheu o que há de melhor em São Paulo, aprendeu novas técnicas, conhecimentos, e voltou mais confiante valorizando os legumes, verduras e frutas nordestinas e brasileiras, enfim, menos química na cozinha.

Carneirinho com macaxeira

Rota Ôxe, Comidas Nordestinas

Preços: a partir de R$ 6,00/ Língua da Nide – R$18,00/ Aceita-se cartões

Funciona de quarta a segunda das 17h30 às 23h

Av Antonio Gomes de Barros (antiga Amélia Rosa) 124 A/ Telefone: (82) 3377-5568

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